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Ônibus foi cortado ao meio para poder ser removido do local |
O bloqueio ao trabalho da imprensa ocorre em meio a um esforço logístico de grande escala para retirar o veículo, que está em um ponto de difícil acesso na serra desde o trágico acidente ocorrido em novembro de 2024, que resultou na morte de cerca de 20 pessoas e deixou dezenas de feridos. A remoção do ônibus é uma etapa crucial para a conclusão da perícia e para o encerramento de um dos episódios mais tristes da história recente do município.
No entanto, ao chegarem no local nesta terça-feira para documentar o andamento dos trabalhos, os jornalistas foram informados de que o acesso não seria permitido. A justificativa apresentada pelas autoridades no local, incluindo o Corpo de Bombeiros, foi a necessidade de garantir a segurança de todos, dado o risco envolvido na operação de içamento do veículo de grande porte.
A medida gerou críticas entre os profissionais da comunicação, que argumentam que a restrição limita o direito da sociedade à informação. A cobertura jornalística visava não apenas registrar a complexidade técnica da retirada, mas também informar a população sobre os desdobramentos de um caso de grande interesse público, que ainda comove a comunidade local.
Até o final da tarde, a operação de remoção do ônibus prosseguia lentamente, mas o episódio deixou um questionamento sobre a transparência do processo e os limites impostos ao trabalho jornalístico em Alagoas.
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