![]() |
| Everton da Silva Santos, de 5 anos |
Em nota oficial, o município informou que abriu um processo interno para apurar responsabilidades. De acordo com a Prefeitura, Everton deu entrada no hospital em 15 de setembro e recebeu atendimento de uma equipe composta por médica plantonista, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
No dia seguinte, diante do agravamento do quadro clínico, foram realizadas intubação, administração de medicamentos, manobras de reanimação e acionamento da regulação para transferência a Maceió. “Infelizmente, mesmo com todos os recursos disponíveis e a dedicação da equipe, não foi possível evitar o óbito”, declarou a Prefeitura.
O laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) apontou pneumonia, broncopneumonia, edema pulmonar, derrame pleural e insuficiência respiratória como causas da morte, descartando meningite. A Prefeitura ressaltou que o hospital possui equipamentos e insumos para atendimentos emergenciais, incluindo raio-X, eletrocardiograma e medicamentos.
Segundo relato da mãe à TV Gazeta, Everton começou a apresentar sintomas no domingo (14), como febre, vômitos e dor de cabeça. Ele foi levado ao hospital, onde recebeu apenas duas doses de medicação oral e foi liberado para casa. Mesmo com piora do quadro, incluindo vômitos com sangue, não foram solicitados exames complementares nem realizada a transferência para Maceió, segundo a família.
O pai do menino reforça que o atendimento foi insuficiente e negligente, criticando a falta de providências médicas, como a realização de raio-X ou a transferência para unidade com estrutura adequada.
A morte de Everton provocou indignação entre os familiares, que realizaram um protesto em frente ao hospital exigindo respostas e justiça.
