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| Câmara de Vereadores de Rio Largo |
A sessão da Câmara Municipal de Rio Largo, realizada na manhã desta quinta-feira (02 de outubro), foi palco de uma intensa polêmica. A discussão girou em torno do Projeto de Resolução nº 01/2025, proposto pela Mesa Diretora, que visava regulamentar o uso de veículos oficiais da Casa.
O ponto central e mais debatido do projeto era a obrigação de vereadores e servidores arcarem com as próprias multas de trânsito cometidas durante as atividades parlamentares, impedindo que o custo fosse transferido para os cofres públicos (erário). O texto também estabelecia regras claras para uso, manutenção e abastecimento dos carros da Câmara.
Apesar da defesa da Mesa Diretora, que ressaltou a importância da transparência e da proteção do patrimônio público, o projeto foi rejeitado por uma parcela significativa dos parlamentares.
Sete vereadores votaram contra a proposta:
Nadiele Rufino
Ismael Ferreira
Aline Diniz
Dr. Isaque
Carlinhos Reis
Douglas Costa
Jeferson Alexandre
A decisão de não responsabilizar os próprios membros pelo pagamento das infrações gerou revolta em parte da população. Críticos classificaram a posição dos parlamentares como um “absurdo”, especialmente considerando que cada vereador custa, em média, mais de R$ 30 mil por mês ao município.
A votação contrária é vista como uma tentativa de transferir à sociedade o pagamento de infrações pessoais cometidas no exercício da função.
A Favor da Transparência
A Mesa Diretora, que defendeu o projeto (composta por José Rogério da Silva, Rafael Rudson, Douglas Costa e Márcio Soares Cavalcante), buscou garantir que o uso dos veículos oficiais não gerasse ônus indevidos aos cofres públicos.
Os vereadores que se manifestaram a favor do projeto e, consequentemente, da responsabilidade individual sobre as multas foram: @rogerio_sillvars, @luzardovereador, @camillycorreia_, @efrainvercolino, @balasoares_rl e @rafaelfeitosarl.
A rejeição do Projeto de Resolução nº 01/2025 mantém o status quo sobre a responsabilidade das multas de trânsito em veículos oficiais da Câmara. A população agora questiona quais serão as próximas medidas da Mesa Diretora para garantir que o patrimônio e os recursos públicos sejam devidamente protegidos.
