MP de Alagoas Investiga Suspeita de Pagamentos Indevidos a 11 Vereadores de Taquarana

Prefeitura de Taquarana

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) instaurou um procedimento administrativo para apurar denúncias de pagamentos supostamente indevidos a 11 vereadores no município de Taquarana. A decisão de converter a notícia de fato em procedimento formal foi publicada no Diário Oficial do órgão nesta quarta-feira (24).

A investigação do MPAL detalha valores que variam desde duplicidade de salários até quantias expressivas, como R$ 90 mil, e mira tanto a Câmara Municipal quanto a Prefeitura da cidade.

Irregularidades na Câmara Municipal

As denúncias apontam pagamentos elevados para três vereadores específicos:

João Sebastião de Oliveira é investigado por ter recebido, segundo a denúncia, R$ 54 mil em janeiro de 2024 e R$ 90 mil em janeiro de 2025.

Selmo Cícero da Silva também teria recebido R$ 90 mil em janeiro de 2024.

A vereadora Maria Gabriela Ricardo Gabriel da Silva é citada por um suposto pagamento duplicado de salário em janeiro de 2025, totalizando R$ 9 mil a mais. No entanto, a Câmara Municipal já informou previamente à Promotoria que essa duplicidade se deu por um erro no portal da transparência, e não no pagamento em si.

Pagamentos Suspeitos do Executivo Municipal

O procedimento administrativo também se concentra em uma alegada "duplicação de salário" vinda diretamente da Prefeitura desde 2023, envolvendo os 11 vereadores sob investigação. A maioria desses pagamentos teria sido efetuada em 2024 e nos primeiros meses de 2025.

O vereador Erisval João de Souza aparece com os maiores valores recebidos em 2024, que incluem pagamentos de R$ 34.446,53, R$ 30.000 e R$ 20.000. Outros parlamentares, como Selmo Cícero da Silva, Stefany Pereira de Oliveira Higino, e Reginaldo Galdino da Silva, são listados como supostos beneficiários de quantias significativas em 2025.

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