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Governador interino há 4 dias, desembargador autoriza reajuste linear de 4,52% no Poder Judiciário de Alagoas

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Fábio Bittencourt parabenizou o governador Paulo Dantas por ter sido eleito presidente do Consórcio Nordeste | Thiago Sampaio / Agência Alagoas

O governador em exercício de Alagoas, desembargador Fábio Bittencourt, aprovou nesta quinta-feira (4) a Lei nº 9.728/2025, que autoriza um reajuste linear de 4,52% para os servidores efetivos, estáveis e ocupantes de cargos em comissão do Poder Judiciário.

A sanção foi oficializada no Palácio República dos Palmares e contou com a participação do secretário-chefe do Gabinete Civil, Felipe Cordeiro.

Conforme estabelecido no artigo 1º da nova legislação, o aumento contempla tanto os cargos comissionados quanto as funções gratificadas do Judiciário. O impacto financeiro da atualização salarial começará a ser aplicado a partir de 1º de janeiro de 2026.

A lei também assegura que o mesmo índice seja repassado aos servidores aposentados e às pensões vinculadas ao Judiciário, desde que os benefícios tenham sido concedidos com paridade previdenciária.

O percentual de 4,52% corresponde ao IPCA acumulado em 2020, funcionando como uma recomposição inflacionária já implementada anteriormente nos poderes Executivo e Legislativo, e agora estendida ao âmbito do Judiciário.

Operação da PM prende dois suspeitos ligados ao tráfico em Pão de Açúcar

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Ação policial 

Uma ação conjunta envolvendo diversas unidades da Polícia Militar terminou com a prisão de dois homens nesta sexta-feira (14), no bairro Alto Paraíso, em Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas. Entre os detidos está um indivíduo conhecido como “Malaquias”. O segundo suspeito, que não teve o nome revelado, acabou baleado após reagir à intervenção dos policiais.

Conforme informaram as equipes de segurança, os dois homens têm relação direta com o tráfico de drogas na cidade e são investigados por participação em outros crimes registrados na região sertaneja.

Durante a operação, houve troca de tiros, e o suspeito ferido recebeu atendimento inicial antes de ser encaminhado ao hospital local para avaliação médica.

As prisões integram um plano de fortalecimento do policiamento em Pão de Açúcar e nos municípios próximos. O comando da COPES/Caatinga e do 7º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Santana do Ipanema, destacou que ações semelhantes serão intensificadas para ampliar a sensação de segurança e frear a criminalidade no Sertão.

Tio É baleado ao proteger sobrinho em Rinha de Galo no Sertão de Alagoas

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Tio É baleado ao proteger sobrinho em Rinha de Galo no Sertão de Alagoas

Um incidente violento foi registrado na noite da última quinta-feira (13), no município de Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas, durante uma rinha de galos. Um homem acabou sendo baleado ao intervir em uma discussão para proteger o sobrinho.

O atirador, que segue foragido, mirou no sobrinho, mas o tio pulou na frente e foi atingido pelo disparo.

A vítima que levou o tiro foi socorrida por populares e levada a um hospital. Apesar de ter sido ferido nas costas, ele estava consciente e conseguia se locomover. Contudo, seu estado de saúde detalhado não foi divulgado.

O sobrinho, alvo inicial, fugiu para uma área de mata. Horas mais tarde, ele também foi levado ao hospital com diversas lesões:

Escoriações e ferimentos causados por cercas de arame farpado.
Tiros de raspão no crânio e no braço.

A polícia está solicitando a colaboração da população para localizar o atirador. Qualquer informação sobre o suspeito pode ser repassada de forma sigilosa através do Disque Denúncia (181).

PC prende suspeito de invadir sistema informático de rede de supermercados

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Prisão do suspeito

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Divisão Especial de Combate à Corrupção (DECCOR), vinculada à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), cumpriu nesta segunda-feira (10) mandados de prisão preventiva e busca domiciliar contra um ex-funcionário de uma rede de supermercados em Maceió, investigado por invasão de dispositivo informático, furto qualificado, fraude eletrônica e falsidade ideológica.

As ações foram realizadas no bairro Tabuleiro do Martins, onde o suspeito, que atuava no setor de Tecnologia da Informação (TI) da empresa, foi localizado. Segundo as investigações, ele utilizava seus conhecimentos técnicos para invadir sistemas internos, acessar remotamente credenciais corporativas e realizar transferências bancárias indevidas, incluindo operações de cerca de R$ 40 mil para contas de apostas online (Bet’s).

Em um dos ataques mais recentes, o investigado teria invadido o sistema de câmeras de segurança da empresa, identificado a presença de um malote de dinheiro na tesouraria, desligado as câmeras remotamente e liberado as portas eletrônicas para entrar no local. Na ação, conseguiu furtar aproximadamente R$ 6 mil em espécie.

O delegado José Carlos, responsável pelo caso, explicou que o ex-funcionário possuía alto nível de conhecimento técnico e planejava minuciosamente suas ações, com o objetivo de apagar os rastros digitais e dificultar a investigação. Durante o interrogatório, ele confessou os crimes.

Na residência do suspeito, os agentes apreenderam equipamentos eletrônicos, que serão submetidos à perícia técnica para aprofundar as apurações.

Os mandados foram emitidos pelo juízo da 3ª Vara Criminal da Capital, e o caso segue sob acompanhamento da DECCOR/DRACCO, que busca identificar se o investigado teve possíveis cúmplices ou envolvimento em outros delitos semelhantes.

Entenda por que Paulão não deve deixar o cargo após decisão do TRE-AL

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Paulão

O deputado federal Paulão (PT) continuará exercendo o mandato, mesmo após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), tomada nesta segunda-feira (10), que anulou os votos de João Catunda (PP) e determinou a recontagem dos votos das eleições de 2022. A medida ainda não tem efeito imediato e pode ser contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por 4 votos a 3, o plenário do TRE-AL decidiu pela anulação dos 24.754 votos recebidos por Catunda, que era suplente de deputado federal. Caso a decisão seja mantida nas instâncias superiores, a nova contagem poderá mudar a composição da bancada alagoana na Câmara dos Deputados, retirando Paulão e abrindo espaço para Nivaldo Albuquerque (Republicanos). Até que o caso seja definitivamente julgado, porém, Paulão permanece normalmente no exercício do mandato.

A ação foi movida pelo partido Republicanos, que acusa João Catunda de captação ilícita de recursos durante a campanha eleitoral de 2022. De acordo com a denúncia, ele teria utilizado material gráfico financiado com verbas do Sindicato de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), o que caracterizaria uso indevido de estrutura sindical.

Durante o processo, o dono da gráfica responsável pela confecção dos panfletos afirmou, em depoimento à relatora do caso, desembargadora Silvana Lessa Omena, que o CNPJ de João Catunda foi incluído por engano no material distribuído durante uma manifestação sindical.

Com o resultado ainda sujeito a recurso, o caso segue em análise e poderá ter desdobramentos nas próximas semanas, dependendo da decisão do TSE.

TRE-AL anula votos de João Catunda; Paulão perde mandato e Nivaldo Albuquerque assume

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João Catunda, Nivaldo Albuquerque e Paulão 
O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) decidiu nesta segunda-feira (10) pela anulação dos votos do deputado federal eleito em 2022, João Catunda (PP). Com a decisão, que acolheu a ação movida pelo partido Republicanos, o deputado Paulão (PT) perde seu mandato e o ex-deputado Nivaldo Albuquerque (Republicanos) assume a vaga na Câmara dos Deputados.

A ação visava a anulação dos 24.754 votos obtidos por João Catunda, sob a acusação de captação ilícita de recursos durante a campanha eleitoral de 2022.

Acusação: Catunda teria financiado material gráfico de campanha por meio do Sindicato de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), o que é proibido pela legislação eleitoral. O caso remonta a agosto de 2022, durante uma manifestação de servidores municipais.

O presidente do Sindsaúde, Tarsys Henrique Gama dos Santos, afirmou que o material foi custeado com recursos do sindicato e não tinha caráter eleitoral.

O dono da gráfica responsável pela impressão, no entanto, confirmou à relatora do caso, desembargadora Silvana Lessa Omena, que o CNPJ de Catunda foi incluído nos panfletos por engano.

Apesar das argumentações de defesa, o placar do TRE-AL foi apertado, com 4 votos a 3 a favor da anulação.

Com a anulação dos votos de Catunda, o quociente eleitoral da eleição de 2022 foi recalculado, beneficiando o Republicanos e viabilizando a posse de Nivaldo Albuquerque. A decisão é considerada um dos casos eleitorais mais relevantes dos últimos anos em Alagoas, alterando a composição da bancada alagoana no Congresso Nacional.

A complexa trama política de Alagoas: Acordos, promessas e o jogo do poder

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JHC e Renan Filho

Três articulações políticas cruciais estão em andamento nos bastidores de Alagoas, sendo uma delas o conhecido "acordão" de Brasília. Os arranjos envolvem figuras de destaque e trazem à tona um cenário de promessas e incertezas sobre as futuras movimentações eleitorais e administrativas no estado.

O Pacto de 2026 e as Compensações Imediatas

O ex-governador e atual ministro, Renan Filho, selou um entendimento com o governador Paulo Dantas e o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Marcelo Victor. O principal ponto do acordo é a candidatura de Renan Filho ao governo estadual em 2026. Em contrapartida, uma parte do pacto já foi cumprida: a indicação e posse de sua esposa como conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE). A grande questão agora reside em se Renan Filho honrará sua parte do combinado, mesmo que isso signifique ir contra seus desejos ou interesses atuais.

A Permanência de Dantas e o Veto à Família

Paulo Dantas, por sua vez, garantiu ao grupo político de Renan Calheiros e Marcelo Victor que permanecerá no Palácio República dos Palmares até o final de seu mandato. Essa decisão, no entanto, tem um impacto direto em suas ambições futuras: ela inviabiliza qualquer possibilidade de candidatura dele próprio ou de um membro de sua família no próximo pleito. O texto levanta a dúvida se Dantas deixará o governo por vontade própria ou apenas "na vassoura", ou seja, de forma forçada.

O "Acordão" de Brasília e a Virada de JHC

O terceiro e talvez mais comentado acordo é o de Brasília. O prefeito de Maceió, JHC, declarou a Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) que não se candidatará a nenhum cargo em 2026. Essa declaração ocorreu na capital federal, coincidentemente no período em que JHC se aproximou da família Calheiros. O prefeito passou a receber elogios abertos de Renan Calheiros Pai e o apoio político de Renan Filho, que o classificaram como um grande exemplo de excelência na administração pública alagoana. A validade dessa promessa de não-candidatura é agora questionada no ambiente político.

Murici já tem data marcada para a Festa da Natureza 2025! Prefeito Remi Filho anuncia evento em dezembro

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30.10.25

Festa da Natureza 2025 já tem data marcada

A espera acabou para os amantes de um dos festivais mais tradicionais e grandiosos de Alagoas! O Prefeito Remi Filho usou suas redes sociais nesta quarta-feira (29) para fazer um anúncio que empolgou os moradores e admiradores do evento: as datas da Festa da Natureza de Murici para a edição de 2025 estão definidas.

O evento, conhecido por celebrar as belezas naturais e a cultura da região, acontecerá nos dias 05, 06 e 07 de dezembro.

Festa da Natureza 2025 já tem data marcada

Embora as datas já estejam confirmadas, a expectativa agora se volta para o anúncio das atrações. Segundo a divulgação do Prefeito, a programação oficial de um dos maiores festivais de Alagoas será revelada nos próximos dias.

A promessa é de um evento à altura da tradição, contando com grandes nomes da música nordestina e atrações de renome nacional.

A combinação de grandes shows e a atmosfera única da cidade de Murici promete atrair um público expressivo, movimentando a economia e o turismo local.

Festa da Natureza 2025 já tem data marcada
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Com as datas firmadas para a primeira semana de dezembro, os muricienses e turistas já podem se programar para curtir três dias de muita festa, música e celebração. A prefeitura garante que a edição de 2025 será inesquecível, reforçando o status da Festa da Natureza no calendário cultural do estado.

Governo de Alagoas atrasa pagamento de Hospital e tratamento contra o câncer pode ser afetado

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23.10.25

Hospital Chama

O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas expediu uma recomendação urgente ao governador Paulo Dantas (MDB) e ao secretário estadual de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, com o objetivo de forçar a imediata regularização dos repasses financeiros ao Complexo Hospitalar Manoel André Ltda, conhecido como Hospital Chama.

A unidade de saúde, que atua como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), tem lidado com o atraso crônico no recebimento de verbas complementares, cruciais para a continuidade do tratamento oncológico via Sistema Único de Saúde (SUS).

A procuradora da República Niedja Kaspary, responsável pela recomendação, apontou que a omissão do Estado está causando graves prejuízos operacionais ao hospital. Entre os problemas relatados estão a evasão de profissionais, a paralisação parcial das atividades, a interrupção de protocolos de quimioterapia e o atraso no começo de novos tratamentos.

Kaspary enfatizou a urgência da situação: “O Hospital Chama tem um custo fixo elevado, e o descumprimento dos repasses pela Secretaria de Estado da Saúde coloca em risco direto a continuidade dos atendimentos oncológicos. A falta de tratamento pode custar vidas — e, infelizmente, já custou”, declarou a procuradora.

Polícia Civil divulga imagens de suspeitos de matar pescador em plena Orla de Maceió

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22.10.25

Crime ocorreu em setembro em frente à Balança do Peixe; adolescente já foi apreendido e denúncias podem ser feitas pelo 181 - Foto: PC/AL/reprodução

A Polícia Civil de Alagoas liberou, nesta quarta-feira (22), as imagens de dois homens suspeitos de participação direta no assassinato do pescador Eudes Estevam Nascimento Santos. O crime ocorreu no dia 28 de setembro, em plena luz do dia, na movimentada praia da Pajuçara, em Maceió.

A execução aconteceu em frente à Balança do Peixe, um dos pontos mais frequentados da orla, gerando pânico entre banhistas e comerciantes. O fato de Eudes ter sido morto em uma região de alta circulação reforça a gravidade do episódio.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) aponta que a vítima já havia sido alvo de uma tentativa de homicídio meses antes. Este histórico reforça a principal linha de investigação, que liga o crime ao tráfico de drogas, mas a polícia não descarta outras motivações.

A investigação está a cargo do 6º Seguimento da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, sob a liderança do delegado Eduardo Guerra. A divulgação das fotos tem como objetivo crucial mobilizar a população para ajudar a identificar e localizar os suspeitos que ainda estão foragidos.

Vale ressaltar que, na última segunda-feira (20), um adolescente suspeito de envolvimento no homicídio foi apreendido em uma operação que contou com o suporte da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit).

A Polícia Civil reitera que qualquer cidadão pode auxiliar na apuração, fornecendo informações sobre os suspeitos de maneira totalmente anônima. As denúncias devem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, e o sigilo absoluto é assegurado.

Justiça suspende licenças e obras de megaempreendimento entre Praia do Francês e Barra de São Miguel

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Ministério Público Federal
A Justiça Federal em Alagoas acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou, em decisão liminar, a suspensão de todas as licenças ambientais e alvarás concedidos a um megaempreendimento imobiliário de aproximadamente 70 hectares, situado entre a Praia do Francês e a Barra de São Miguel, no município de Marechal Deodoro (AL).

O projeto, formado por três grandes loteamentos com mais de 200 lotes cada, deve ter todas as obras, supressão de vegetação e demais atividades imediatamente interrompidas. O descumprimento da ordem está sujeito a multa diária de R$ 10 mil.

A decisão, proferida pelo juízo da 13ª Vara Federal, foi emitida no âmbito de um incidente de cumprimento de sentença ajuizado pelo procurador da República Lucas Horta. O MPF apontou que o empreendimento está localizado em área abrangida por uma sentença já transitada em julgado — referente à Ação Civil Pública nº 0001301-42.2012.4.05.8000 — que impôs condicionantes obrigatórias para novos licenciamentos na região.

Entre essas exigências, destaca-se a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em, no mínimo, 60% da área do projeto.

Determinações da Justiça
Além de suspender as licenças e as obras, a decisão judicial impôs outras medidas:

O Município de Marechal Deodoro deve se abster de conceder novas licenças ambientais e alvarás de construção até o cumprimento integral das condicionantes fixadas pela Justiça;

A empresa responsável deverá dar ampla publicidade à decisão, instalando placas no local informando sobre a suspensão das atividades e as pendências ambientais;

O Cartório de Registro de Imóveis de Marechal Deodoro deve averbar a existência da ação e da decisão nas matrículas da área, garantindo transparência a terceiros e prevenindo prejuízos a consumidores.

Segundo o juízo, tanto o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) quanto o município concederam autorizações desconsiderando restrições impostas pela sentença da Ação Civil Pública, o que comprometeu a legalidade do licenciamento.

Um laudo técnico elaborado pelo MPF reforçou que 98,96% da área licenciada se sobrepõe à zona protegida pela decisão judicial anterior, e que o terreno não preenche os requisitos legais para ser considerado área urbana consolidada.

Risco ambiental e princípios de precaução
A Justiça avaliou que a continuidade das obras representa risco de danos ambientais graves e irreversíveis, por atingir ecossistemas costeiros sensíveis — como dunas, restingas e áreas úmidas. O acórdão enfatiza a necessidade de observância aos princípios da prevenção e da precaução, a fim de garantir o cumprimento da sentença e proteger o direito fundamental ao meio ambiente equilibrado.

Para o procurador Lucas Horta, a decisão reafirma a importância do cumprimento das determinações judiciais e do respeito às regras ambientais:

“O Ministério Público Federal atua para assegurar que decisões judiciais com efeito vinculante sejam efetivamente cumpridas, especialmente quando tratam da preservação ambiental. As condicionantes impostas pela Justiça visam evitar danos irreversíveis a ecossistemas frágeis e garantir que o desenvolvimento urbano ocorra de forma responsável. Nosso papel é zelar pelo interesse coletivo, que deve prevalecer sobre interesses particulares.”

Contexto: decisões anteriores e irregularidades
O caso está relacionado a duas Ações Civis Públicas julgadas anteriormente pela 13ª Vara Federal, nas quais foram estabelecidas obrigações como a criação de RPPN em 60% das áreas impactadas, a realização de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).

De acordo com o MPF, a empresa responsável e o Município de Marechal Deodoro descumpriram essas condicionantes, concedendo licenças e alvarás irregulares.

O procurador Lucas Horta também destacou que o município não possui competência para licenciar empreendimentos de grande porte como o que está sendo investigado, e que o fracionamento do licenciamento — por meio de autorizações sucessivas para diferentes condomínios dentro da mesma área — representa tentativa de burlar a decisão judicial anterior.

 

*Com MPF

Servidores da saúde de Passo de Camaragibe denunciam três meses sem salário e cobram resposta da Prefeitura

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Prefeito Ellisson Santos (MDB)

A crise na saúde pública de Passo de Camaragibe, município localizado no Litoral Norte de Alagoas, tem se agravado nas últimas semanas e causado preocupação entre servidores e moradores. Profissionais da área denunciam que estão há três meses sem receber salários, situação que afeta diretamente mais de 200 trabalhadores, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários de apoio.

De acordo com relatos enviados ao Portal Tabu, a falta de pagamento tem provocado desmotivação, dificuldades financeiras e ameaça de paralisação dos serviços básicos de saúde. Muitos servidores afirmam estar enfrentando problemas para arcar com despesas essenciais, como alimentação, transporte e contas domésticas, o que compromete também a rotina dos postos e unidades de atendimento.

Até o momento, a Prefeitura de Passo de Camaragibe não divulgou nenhuma justificativa oficial sobre os atrasos, tampouco apresentou um calendário para a regularização dos salários. A ausência de posicionamento por parte da gestão municipal tem aumentado a insatisfação entre os profissionais, que cobram transparência e uma solução imediata para a crise.

A situação reacende críticas à administração do prefeito Ellisson Santos (MDB), que já enfrentou denúncias semelhantes em mandatos anteriores. Lideranças locais e representantes sindicais alertam que, caso o problema persista, há risco de suspensão de atendimentos e prejuízos ainda maiores à população, especialmente nas comunidades mais carentes, que dependem exclusivamente do sistema público de saúde.

Paulo Dantas exonera aliada do ex-prefeito Kil da direção do HRM em União dos Palmares

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Geany Vergeth e Kil Freitas

A exoneração de Geany Lopes Correia Vergeth de Sirqueira da direção do Hospital Regional da Mata (HRM), publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (1º/10/2025), pelo governador Paulo Dantas (MDB), não é um mero ajuste administrativo. Trata-se de um movimento político de alto impacto que redesenha o mapa de poder em União dos Palmares, especialmente com as eleições municipais e estaduais no horizonte.

A saída de Geany, que foi nomeada para o HRM no final de 2022 após deixar a Secretaria Municipal de Saúde na gestão anterior, representa um golpe duríssimo na influência do ex-prefeito Kil (MDB). Aliada de Kil, Geany era um dos seus últimos grandes espaços de influência dentro da estrutura estadual em Alagoas. O HRM, sendo uma unidade de saúde regional vital, era um ativo político crucial para a base do ex-prefeito.

Esta perda se soma ao esvaziamento de Kil na gestão do atual prefeito, Júnior Menezes, um aliado que tem distanciado o ex-gestor do centro de decisões. Com a perda do HRM, Kil fica praticamente sem campo de influência política e administrativa na região.

O momento da exoneração, próximo ao ciclo eleitoral, amplifica o efeito político-estratégico da decisão de Paulo Dantas. Sem cargos de destaque para distribuir ou base de apoio para se sustentar, a pré-candidatura de Kil a Deputado Federal fica fragilizada e pode "afundar a qualquer momento". Ao tirar a caneta de Geany, o governador Dantas consolida sua própria base e envia um recado claro sobre quem detém o controle do jogo político no estado, enfraquecendo adversários e reestruturando alianças às vésperas de um novo pleito. É um xeque-mate que impacta diretamente o novo desenho político local.

Omissão do Governo de Alagoas Põe em Risco Tratamento de Câncer e Maternidade no Agreste

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Omissão do Governo de Alagoas Põe em Risco Tratamento de Câncer e Maternidade no Agreste

O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas subiu o tom e exigiu, de forma contundente, que o Governo do Estado resolva a crítica situação dos repasses financeiros atrasados ao Hospital CHAMA, em Arapiraca. A intervenção do MPF lança luz sobre uma crise que não apenas ameaça a continuidade do tratamento de cerca de 1.800 pacientes com câncer por mês na 2ª Macrorregião de Saúde (que abrange 47 municípios), mas que, de forma mais grave, já se traduz em prejuízos reais, incluindo interrupção de protocolos, atrasos em diagnósticos e relatos de óbitos.

A unidade, que é referência em oncologia, vive um cenário de instabilidade financeira desde novembro de 2024, quando o Estado começou a descumprir a Portaria SESAU nº 5.910/2023. A norma estabelece que o Estado deve arcar com 70% do valor excedente dos serviços. Embora o Ministério da Saúde tenha ampliado o teto financeiro para a oncologia, o Hospital CHAMA não recebeu o aumento proporcional dos repasses estaduais, acentuando o déficit.

As consequências desse descaso são imediatas e dramáticas: Redução do quadro de médicos e diminuição da carga horária; Sobrecarrega de profissionais, culminando em atrasos e descontinuidade no atendimento oncológico

A procuradora Niedja Kaspary, que conduziu a reunião, não poupou críticas. Ela ressaltou que a falta de repasses "compromete vidas e descumpre a responsabilidade constitucional do Estado de assegurar a continuidade dos serviços de saúde". O MPF se mostra insatisfeito com o descumprimento de um compromisso firmado em julho de 2025, no qual o Estado prometeu quitar as parcelas até setembro, mas não apresentou um cronograma que refletisse a gravidade da situação. Diante da "reiterada omissão", o MPF sinaliza que irá adotar as medidas judiciais cabíveis.

A inércia do Governo não se restringe à oncologia. Os programas Promater (maternidade) e Mais Saúde também sofrem com os atrasos. O caso do Promater é ainda mais alarmante: os repasses estão parados há 22 meses. Essa paralisação forçou o fechamento de 40 leitos de maternidade em Arapiraca, afetando diretamente o atendimento de gestantes dependentes do SUS.

A Sesau (Secretaria de Estado da Saúde) tentou justificar os atrasos com argumentos genéricos, como dificuldades financeiras, bloqueios judiciais e a necessidade de reavaliar a rede em função de novos hospitais estaduais. Contudo, o MPF prontamente desqualificou a alegação, enfatizando que tanto a oncologia quanto os programas sociais estão previstos na Lei Orçamentária e no Plano Estadual de Saúde. A omissão do Estado, portanto, não é meramente burocrática, mas uma grave violação dos direitos constitucionais dos pacientes.

O alerta do MPF é claro: o Estado está negligenciando seu dever primordial de garantir a saúde, deixando pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade e gestantes sem a assistência adequada. A crise de repasses em Alagoas exige uma solução urgente e demonstra como a instabilidade administrativa pode ter um custo irreparável em vidas humanas.

Quanto um turista gasta por dia em Alagoas? Veja na pesquisa do IBGE

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Alagoas é o estado onde o turista gasta mais com a viagem; Ceará e Bahia aparecem na sequência

Alagoas foi, em 2024, o destino mais caro do Brasil para viajantes, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os turistas que visitaram o estado gastaram, em média, R$ 366 por dia em viagens nacionais com pernoite — valor R$ 98 acima da média brasileira, que ficou em R$ 268.

Apesar da liderança, o gasto diário caiu em relação a 2023, quando a média em Alagoas foi de R$ 380. Mesmo assim, o estado nordestino manteve a primeira posição no ranking pelo segundo ano consecutivo.

Custos elevados e forte demanda

O levantamento não detalha os motivos do gasto elevado, mas, segundo o analista do IBGE William Kratochwill, a alta procura pelos destinos locais pode ter pressionado os preços. As praias de Maragogi e São Miguel dos Milagres estão entre os principais atrativos que impulsionam o turismo em Alagoas.

Na lista dos maiores gastos diários por estado, o Distrito Federal aparece em segundo lugar (R$ 362), seguido por Pernambuco (R$ 351) e Rio de Janeiro (R$ 348). Na outra ponta, o Acre registrou o menor valor: R$ 88 por dia, o único abaixo da marca de R$ 100.

Gastos totais por viagem

Quando se considera o gasto total por viagem, e não apenas a média diária, Alagoas também lidera. Os turistas desembolsaram, em média, R$ 3.790 por estadia no estado — mais que o dobro da média nacional, de R$ 1.843. O Ceará ficou em segundo lugar, com R$ 3.006. Já Rondônia registrou o menor valor, R$ 930, sendo o único estado com média abaixo de R$ 1.000.

Perfil dos turistas

O estudo também avaliou as despesas segundo a origem dos viajantes. Os turistas que partiram do Distrito Federal registraram o maior gasto médio em viagens nacionais com pernoite (R$ 3.090). Em seguida, vieram os paulistas, com R$ 2.313. O Maranhão ficou na última posição, com R$ 941, o único valor inferior a R$ 1.000.

Segundo o IBGE, Distrito Federal e São Paulo apresentaram as maiores rendas domiciliares per capita em 2024, enquanto o Maranhão teve a menor, o que ajuda a explicar as diferenças.

Turismo em expansão, mas com limitações

Os gastos com viagens nacionais com pernoite somaram R$ 22,8 bilhões em 2024, um crescimento de 11,7% em relação a 2023 (R$ 20,4 bilhões). O valor praticamente dobrou em comparação a 2021, quando a pandemia reduziu a mobilidade e o setor faturou R$ 11,5 bilhões.

Em 2024, foram registradas quase 15,2 milhões de viagens nacionais com pernoite, alta de 1,4% frente a 2023. Considerando todos os deslocamentos, nacionais e internacionais, com ou sem pernoite, o número chegou a 20,58 milhões, praticamente estável em relação ao ano anterior.

O IBGE aponta que a elevação da renda do trabalho contribuiu para manter o turismo em alta, mas a escalada dos custos pode ter limitado uma expansão maior. O percentual de domicílios com ao menos um morador viajando caiu de 19,8% em 2023 para 19,3% em 2024. Entre os que não viajaram, os principais motivos foram falta de dinheiro (39,2%), falta de tempo (19,1%) e ausência de necessidade (18,4%).

No total, o gasto médio por viagem nacional com pernoite subiu 8% em 2024, alcançando R$ 1.843, ante R$ 1.706 registrados no ano anterior.

Fraude à cota de gênero: vereadores de Porto Calvo podem perder mandatos

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Câmara Municipal de Porto Calvo

A Justiça Eleitoral de Alagoas deve analisar, nos próximos dias, uma ação que pode mudar a configuração da Câmara Municipal de Porto Calvo. O processo investiga uma possível fraude à cota de gênero atribuída ao Partido Liberal (PL) nas eleições de 2024.

De acordo com a denúncia, o PL teria registrado candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir a exigência legal que determina ao menos 30% de mulheres na chapa proporcional. O caso já foi incluído duas vezes na pauta do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), mas acabou adiado. A expectativa é que o julgamento ocorra na próxima semana, embora ainda não haja data definida.

Entre as candidatas citadas está Angélica da Silva (PL), suspeita de ter se lançado de forma irregular. Ela obteve apenas um voto, não realizou campanha e apresentou falhas na prestação de contas. Segundo o Ministério Público Eleitoral, Angélica recebeu R$ 15,6 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, mas os valores teriam sido transferidos para contas pessoais e de terceiros.

Além dela, outras três candidatas do partido também são alvo da investigação: Edigleide Maria, Ackla Thays e Amara dos Santos. A acusação sustenta que todas teriam sido incluídas apenas para garantir a candidatura masculina da chapa, o que configuraria fraude à cota de gênero.

Caso o TRE/AL confirme a irregularidade, os votos do PL serão anulados. Com isso, os vereadores eleitos David Pedrosa, João Victor Melo e Lamarque Vasconcelos perderiam os mandatos. As cadeiras seriam então redistribuídas para os suplentes Zai e Paulo Lelis, ambos do MDB, e Júnior do Ferro Velho, do União Brasil.

Cartórios de Alagoas começam a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)

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Carteira de Identidade
A partir deste 1º de outubro, a população alagoana pode obter a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), tanto a 1ª quanto a 2ª via, diretamente nos cartórios do estado. Essa implementação é resultado de uma parceria estratégica entre a Arpen Alagoas (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais), o Governo do Estado (por meio do Instituto de Identificação) e o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

O principal diferencial da nova CIN é a unificação do número de identificação ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-o o único registro nacional. A transição para este novo modelo de identidade será gradual e obrigatória para toda a população até 2032.

Formato, Segurança e Uso Internacional

A CIN será emitida em duas versões, idênticas em layout e segurança: física e digital. O documento virtual pode ser acessado pelo aplicativo GOV.BR, mas somente após a emissão da versão física.

O novo documento incorpora um QR Code, que permite a qualquer cidadão verificar a autenticidade da identidade e checar se ela foi furtada ou extraviada.

Seguindo padrões internacionais, a CIN inclui o código MRZ (o mesmo utilizado em passaportes), facilitando o acesso a países do Mercosul. Contudo, para outras nações, o passaporte ainda é indispensável. A validade da nova CIN continua sendo de 10 anos.

Emissão em Cartórios e Custos

A iniciativa de incluir os cartórios na emissão da CIN em Alagoas tem como objetivo desafogar as longas filas nos postos de serviço público. Inicialmente, 17 locais estão aptos no estado, e a expectativa é que esse número cresça nos próximos meses.

Para solicitar o novo documento em um cartório, o interessado deve apresentar apenas a certidão de nascimento ou casamento (original), além do CPF. A foto é tirada na hora da solicitação.

Nos cartórios, a emissão da 1ª via custa uma taxa de conveniência no valor de R$ 40. Para a emissão da 2ª via, o custo total é de R$ 75, que inclui a taxa de conveniência mais R$ 35 cobrados pelo Instituto de Identificação. Vale ressaltar que a 1ª via pode ser obtida gratuitamente no Instituto de Identificação de Alagoas.

É possível também incluir diversos outros documentos na CIN, como CNH, Título de Eleitor, PIS/PASEP, certificado militar, Cartão Nacional de Saúde e Carteira de Trabalho.


Cartórios Aptos para Emissão Inicial em Alagoas:

Cartório de Registro Civil de Santana do Ipanema

Cartório de Registro Civil e Notas de Utinga - Rio Largo

Cartório Canafístula do Cipriano - Girau do Ponciano

Cartório do 2º Ofício de Água Branca

Cartório de Registro Civil e Notas de Ibateguara

Cartório de Casamentos e Notas de Maceió - 1º Distrito

Cartório do Registro Civil e Notas 2º Distrito de Maceió

Tabelionato de Notas e Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas de Delmiro Gouveia

Cartório de Registro Civil de Monteirópolis

Cartório de Registro Civil e Notas de Penedo

Cartório de Registro Civil de Piranhas - Piau

Cartório de Registro Civil de Nascimento e Óbitos do 1º Distrito de Maceió

Cartório de Registro Civil e Notas de Passo de Camaragibe

Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e Notas de Coqueiro Seco

Cartório do 2º Distrito de Registro Civil de Arapiraca

Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Rio Largo

Cartório de Registro Civil e Notas de Passo de Camaragibe

Flávia Cavalcante deixa política para cursar Medicina; pai articula retorno à ALE

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Flávia Cavalcante e Cícero Cavalcante

A deputada estadual Flávia Cavalcante decidiu não concorrer à reeleição no próximo ano. Atualmente cursando Medicina, ela optou por se dedicar integralmente aos estudos, deixando de lado, ao menos por enquanto, a trajetória política.

A saída de Flávia, porém, não significa que a família Cavalcante ficará sem voz na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Seu pai, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Cícero Cavalcante, já articula sua candidatura para tentar assumir a cadeira que hoje pertence à filha.

Figura de grande influência no Litoral Norte de Alagoas, Cícero mantém como principais redutos eleitorais os municípios de Matriz do Camaragibe e São Luiz do Quitunde, atualmente governados por dois de seus filhos. Esse cenário fortalece sua base política e amplia o alcance de sua campanha.

O retorno de Cícero ao Parlamento estadual também ganhou impulso com a chamada “solução Fux”, que preservou as regras eleitorais em vigor, reduzindo riscos de alterações que poderiam atrapalhar sua estratégia.

Na tenda de Arthur Lira, Lula e Bolsonaro estão juntos

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Na tenda de Arthur Lira, Lula e Bolsonaro estão juntos

O deputado federal Arthur Lira (PP) tem adotado uma postura política calculada, transitando entre dois campos opostos do cenário nacional: o bolsonarismo e o lulismo. A estratégia busca preservar seus interesses pessoais e partidários em meio ao atual abalo político que atingiu Brasília e provocou fissuras na federação União Progressista. Apesar do anúncio de que a sigla deixaria a base de apoio ao governo Lula (PT), o movimento não se reflete de forma uniforme nos estados, onde prevalecem arranjos locais e alianças particulares.

Essa duplicidade de posicionamento evidencia a habilidade de Lira em se manter como peça-chave no tabuleiro político. De um lado, ele evita um rompimento definitivo com o governo federal, preservando a possibilidade de negociações futuras e mantendo canais abertos com o Planalto. De outro, busca não perder espaço junto ao eleitorado conservador, majoritariamente vinculado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue influente em várias regiões do país.

Paralelamente, Lira também enfrenta o desafio de definir sua relação político-eleitoral com o prefeito de Maceió, JHC (PL). Embora ambos compartilhem vínculos partidários e baseem suas carreiras em Alagoas, há um distanciamento evidente entre o atual chefe do Executivo municipal e o ex-presidente da Câmara dos Deputados. A tentativa de Lira de deixar clara essa dinâmica faz parte de uma estratégia maior, na qual busca consolidar seu espaço sem comprometer alianças locais que podem ser decisivas em futuros pleitos.

Crise na Saúde: Profissionais denunciam abandono e falta de recursos em Alagoas

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Governador de AL - Paulo Dantas

A rede pública de saúde em Alagoas enfrenta um colapso sem precedentes. Médicos e especialistas denunciam que estão há meses sem receber salários, enquanto pacientes aguardam por horas em filas nas UPAs de Maceió e do interior do estado.

Segundo os profissionais, as condições de trabalho são críticas: faltam medicamentos, insumos básicos e até soro fisiológico, item essencial no atendimento de emergência. Com os pagamentos atrasados, parte dos médicos reduziu a carga horária ou suspendeu completamente os atendimentos, o que tem deixado a população sem assistência.

As cobranças se voltam diretamente ao governo estadual, sob a gestão de Paulo Dantas, e também aos parlamentares responsáveis pela fiscalização da aplicação dos recursos públicos. “Cadê o dinheiro da saúde?”, questionam os profissionais em tom de revolta.

Nas portas das unidades, o reflexo é visível: pacientes retornam para casa sem atendimento, famílias enfrentam sofrimento e o caos se agrava a cada dia.

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